Saberes populares para a Arte e a Educação nas vivências da Carroça de Mamulengos
Ponto de partida do curso
Essa pós nasceu do encontro de uma casa de educadores com uma grande família de brincantes. A Casa Tombada e a Carroça de Mamulengos propõem a formação de catalisadores para mudanças de perspectivas e despertar de saberes que transformam as realidades e o sujeito. Este curso vai estudar um sistema de vivências e aprendizados nos quais experiências estéticas estão amalgamadas com uma ética formulada a partir da pergunta: “O que nós podemos fazer por nós mesmos?”
Viva vida
Em tempos epidêmicos, pandêmicos, distópicos e atípicos, este curso se justifica pela necessidade urgente de potencializar processos que intervenham diretamente na capacidade que possuímos de transformar a realidade. A Arte e a Educação, sem dúvida, são caminhos fundamentais para o exercício da vida viva.
Amantes da Educação
Uma pós para professores, educadores, arte-educadores, atores, encenadores, músicos, compositores, dançarinos, escritores, roteiristas, poetas, artesãos e outros ofícios artísticos, filósofos, pesquisadores, editores, terapeutas, psicanalistas, jornalistas e outros profissionais com diploma de curso superior
Admiro o trabalho deles. Meu trabalho é muito influenciado pela existência dessa carroça.
Como o curso (nos)acontece
Híbrido
O curso acontece de forma híbrida, o primeiro e o segundo semestre acontecerão com encontros online síncronos (ao vivo e em cores), em aulas que chamamos de encontros, utilizando todas as possibilidades que as plataformas digitais nos ofertam para a realização de atividades síncronas e assíncronas. O terceiro semestre acontecerá em formato de imersão vivencial no Cariri cearense. Importante: os custos de transporte e hospedagem são de responsabilidade de cada estudante. Os valores de alimentação e dos encontros com o Mestres da Cultura, Mestras da Vida estão inclusos no valor pago pelo curso. O período da imersão é início de Janeiro de 2024, no Ciclo de Reis do Cariri Cearense, em cronograma a ser construído com a turma ainda no primeiro semestre de 2023.
Formato da pós
O curso será conduzido de forma circular, cada semestre é um giro aprofundando compreensão dos processos. Um movimento espiral, na qual todas as disciplinas são trançadas com ritmo, sons, sabores, cores, histórias e memórias, formando um grande palimpsesto das vivências de todos os participantes.
Condução do Curso
A Carroça de Mamulengos conduzirá o curso como quem conduz um espetáculo. Podemos dizer também que será como aprenderam com mestres e mestras a conduzir uma brincadeira. Cada encontro é estruturado como vivência, dando oportunidade para um aprendizado integral a partir da experiência de cada um.
A Carroça de Mamulengos é formada pela família Gomide/França. São três gerações de artistas, educadores e brincantes da Vida Viva. Com mais de quatro décadas de trajetória artística e educacional, a Carroça é uma escola que traz ensinamentos ancestrais de forma natural e vivencial. Sua trajetória de atuação, dentro e fora dos palcos, influenciou na formação de gerações de artistas e de grupos, criou e incentivou movimentos culturais, transformou a vida de pessoas e comunidades e se incorporou à própria tradição, trabalhando na perpetuação de manifestações imorredouras, justamente por sua forma simples e direta de transmissão de conhecimentos. Um conhecimento que envolve laços, afetividade, sensibilidade e uma disponibilidade para o Amor (com A maiúsculo).
Transitando pela Cultura Popular, Arte Comunitária e Teatro Comunitário, Teatro de Bonecos Popular e de Formas Animadas e das Artes Circenses e Populares, a Carroça desenvolve de forma natural e orgânica uma Pedagogia de Pedagogias. Note-se, nos campos citados, que todos os integrantes já carregam em seu cerne os potentes alicerces daquilo a que aprendemos a identificar como Educação Popular, balizando um consistente arcabouço de saberes capazes de produzir teorias e práticas validadas pelo tempo. Pelo comprometimento. Pelo sagrado sentido das lições nossas de cada dia. Lições aprendidas com muita gente em uma Pedagogia de Encontros, erigindo uma escola que se faz reconhecida por sua Arte e por ser uma escola viva e itinerante de saberes e fazeres.
Que Casa Tombada é essa?
Inaugurada em 18 de julho de 2015 pelos artistas e educadores Ângela Castelo Branco e Giuliano Tierno, A Casa Tombada (Lugar de Arte, Cultura e Educação) nasceu em São Paulo com a convicção de que a oralidade e a escritura são urgências e necessidades humanas. Com caráter (in)disciplinar, busca diminuir as fronteiras entre as linguagens artísticas, o fazer, o dizer e o pensar.
Desde a sua fundação, A Casa vinculou-se à Faconnect – Faculdade de Conchas e, como polo desta instituição, concebe, coordena e realiza cursos de pós-graduação e cursos de extensão universitária. A Casa realiza também publicações editoriais e cursos livres, orbitando pesquisas em torno da palavra encarnada, seja ela oral e/ou escrita.
Em meio à pandemia da covid-19, as portas d’A Casa Tombada física na cidade de São Paulo se fecharam, abrindo caminhos para A Casa Tombada-Nuvem, oferecendo cursos por meio de uma plataforma online.
O caminho continua sendo o de possibilitar o estudo, o cuidado de si, a partilha de saberes, mantendo sempre A Casa como um dispositivo de encontro, um lugar onde nos encontramos com nossos fundamentos. A lógica dos cursos não é o da troca, do “serviço” ou do “produto” oferecido, mas sim da “graça”, do “dom”, ou seja, todos doam e todos ganham na partilha de saberes. Seja na Nuvem ou em Bragança Paulista, para onde A Casa migrou em novembro de 2020, ela segue sendo um lugar de acolhimento e convivência.
Encontros Online
A Plataforma Digital d’A Casa Tombada dá acesso ao aluno estudar, pesquisar, acompanhar e interagir durante todo o seu percurso. Textos, mídias digitais, fóruns de discussão, aulas gravadas e retornos de professores e coordenação em um só lugar.
SEMANAIS, às quartas-feiras:
Os encontros presenciais online serão semanais, das 19h às 21h. Estão previstas mais cinco horas de estudo, pesquisa e escrita individual por semana.
Para além das aulas regulares, em cronograma a ser entregue no início do semestre, os estudantes de todos os cursos de pós-graduação d'A Casa Tombada são convidados a cursarem estes dois módulos no primeiro ano do curso:
1º Semestre de 2023
8 aulas quinzenais ao longo do semestre
Módulo: Experiência da Escrita
Profa. Dra. Ângela Castelo Branco
(calendário será divulgado no início do semestre)
2º Semestre de 2023
8 aulas quinzenais ao longo do semestre
Módulo: Seminário de Pesquisa e a Escrita Acadêmica
Profa. Dra. Luiza Helena da Silva Christov
(calendário será divulgado no início do semestre)
* As aulas serão gravadas e postadas na plataforma e poderão ser cursadas de maneira síncrona e/ou assíncrona
Queremos promover experiências que ampliem o repertório sensível dos participantes, envolvendo as dimensões do sonhar/realizar e do desejo como motivador do ser, estar e atuar no mundo.
Estudar a transformação da vida a partir da consciência das próprias ações. A responsabilidade da ação como uma prática constante de realizações, no âmbito individual e coletivo. A Arte como alimento de memórias, histórias, sonhos e utopias e o alimento como Arte na realização de ações e intervenções na vida e na comunidade. O consumo consciente, a artesania do cuidar, a artesania do Amor, o sentido do sagrado em tudo o que fazemos e outros princípios em busca de uma Vida Viva.
De onde viemos? De que solo cultural nos alimentamos? O que trazemos em nossa memória? Quais as lembranças que formam a nossa história? O encontro do caminho de si, através de Práticas Artísticas na construção de Narrativas Poéticas e o despertar para a percepção das Acontecências na Artesania do Cuidar através da Pedagogia no Encontro e da Pedagogia Brincante.
A Pedagogia da Oralidade através dos Mestres e Mestras da Cultura Popular. As diversas infâncias, os brinquedos e as brincadeiras. Práticas artísticas e pedagógicas dos saberes populares. A artesania do Amor nas relações de convivência e nas práticas artísticas, na construção de brinquedos, bonecos, histórias e dramaturgias. Este tema vem investigar os processos formativos que aproximam gerações dos símbolos e formas de elaboração da Arte e Vida Brincante, através da experiência da Carroça de Mamulengos.
A Carroça de Mamulengos como uma escola da Pedagogia da Vivência. As músicas, os bonecos e os enredos dos autos tradicionais, o Reisado, o Guerreiro, a Folia de Reis, o Boi e outros folguedos. Ritmos, músicas, personagens, bonecos, máscaras e enredo de algumas manifestações populares com um recorte especial para as manifestações da região do Cariri Cearense.
Estudar alguns movimentos de Irmandades fraternas de beatos e beatas que a partir do século XIX, por meio da organização de trabalhos coletivos e de mutirão, nortearam a transformação comunitária em várias regiões do Nordeste. O precursor desse movimento é o Padre Mestre Ibiapina, que questionava: "O que nós podemos fazer por nós mesmos?". Tal ação influenciou a formação de algumas outras comunidades, como Canudos, organizado pelo Antônio Conselheiro, o Juazeiro do Padre Cícero, o Caldeirão do Beato José Lourenço.
Práticas artístico-cultural e educacional em formato de aulas abertas. Os participantes vão colocar em prática as reflexões a partir das provocações do curso sobre o que podemos fazer por nós mesmos. Planejamento e idealização de projetos com a realização concreta de ações para a TransformAção e ação TransFormadora do que podemos fazer por e também com e entre nós mesmos. Estão previstas a elaboração de dinâmicas coletivas tendo em foco o exercício de uma pedagogia brincante e os conteúdos da Vida Viva. Os alimentos do corpo e da alma, o livre exercer da criatividade, o plantio de mudas, de flores e frutos, os brinquedos e brincadeiras, as transformações de hábitos de saúde, de consumo, o uso, reuso e reciclagem de materiais e a destinação de resíduos de forma consciente, o trabalho coletivo de intervenção social na busca da vida em abundância. Esses são apenas alguns exemplos daquilo que pode atravessar nossos encontros.
Que histórias fazem parte de nossa história de muitas histórias? Que culturas elas carregam em seu cerne? Importa conhecê-las? Compartilhá-las? E, afinal, a quê viemos/estamos e para onde caminhamos? Nossas histórias são também nossas raízes, mas não apenas. A memória nos aproxima das ancestralidades, do tempo do passado, dos afetos envolvidos na composição da trama de quem somos (nossas identidades móveis) e das culturas que nos compõe. No entanto, falar de memória não é falar de passado, nem apenas rememorar lembranças. Quando falamos de memórias e culturas, histórias e identidades, falamos de palavras e de afeto, do contar/recontar inventivo que tece uma trama de saberes e fazeres que, encarnados no aqui agora da presença e do presente, fazem intuir conexões, projetando-nos a um devir que precisa ser construído. A memória articula tradição e rompimento, repetição e invenção. Uma trama complexa e delicada, repleta de sentidos e sentires que, revisitando quintais de ontem, dão sentido à reflexão e à construção de uma ação que faça sentido e dê sentido.
As trajetórias dos pesquisadores contemporâneos vêm pedindo, há tempos, o cuidado com a palavra de apresentar a pesquisa, com a palavra de mostrar o que se vai encontrando quando se investiga processos de ensinar e aprender, em qualquer espaço que se possa viver um jogo de conhecimentos: uma escola, uma rua, um museu, uma cidade. Imitando o pulso do poema, perguntamos o que a literatura ensina ao pesquisador. Não trataremos do inverso, porque queremos enfatizar, nessa disciplina, a escrita do pesquisador que se deixa contagiar pela escrita literária, e isso porque de nossa experiência como pesquisadores nasceu tal necessidade. Arriscamos, assim, a pensar o que pode o discurso das ciências humanas, o discurso acadêmico, aprender com o discurso da literatura.
Nossos professores
Schirley França
+ Bio
Carlos Gomide
+ Bio
Maria Gomide
+ Bio
Profa. Dra. Ângela Castelo Branco
+ Bio
Prof. Dr. Giuliano Tierno de Siqueira
+ Bio
Profa. Dra. Luiza Helena da Silva Christov
+ Bio
Mestre Antônio
+ Bio
Mestre Nena
+ Bio
Mestre Dodo
+ Bio
Mestre Margarida
+ Bio
Profa. Ms. Gabriela Romeu
+ Bio
Isabel Gomide
+ Bio
Antônio Gomide
+ Bio
Francisco Gomide
+ Bio
João Gomide
+ Bio
Matheus Gomide
+ Bio
Pedro Gomide
+ Bio
Luzia Gomide
+ Bio
Profa. Ms. Renata Amaral
+ Bio
Mestre Mandioca Frita
+ Bio
Teremos também as participações de:
Daniela Rosante
João Resende
Jhony Alarez
Rejane Moreira
Felicia Johansson
Coordenação Geral Profa. Dra. Ângela Castelo Branco Teixeira
Prof. Dr. Giuliano Tierno de Siqueira
Coordenação do Curso Maria Gomide e Schirley França
Regulamentação
Curso de Pós-Graduação Lato Sensu Autorizado pelo MEC. FACONNECT – Instituição de Ensino Superior Credenciada pela Portaria MEC n° 59 de 13/01/09, pub. no D.O.U em 14/01/09.
Inscrição e Investimento do Curso
Investimento 24x R$ 633,31
Inscrição Taxa de R$ 50,00 (a entrevista online será agendada após a efetivação da inscrição)
Descontos 5% de desconto para professores e professoras da rede pública;
Período de realização
03/2023 A 08/2024 (18 meses)
Início das aulas
Março de 2023
Carga horária total
450 horas
Processo seletivo para bolsa até dia 30/11/2021
A Casa Tombada, como parte de suas ações para o enfrentamento às desigualdades históricas, ao racismo e às violências estruturais, oferece 5 bolsas integrais de estudo para pessoas negras, indígenas, trans e com deficiência. Não é preciso fazer inscrição. Clique aqui e consulte os critérios do Processo Seletivo. Se tiver alguma dúvida, envie um email para pos@acasatombada.com.
Investimento
16 parcelas - R$ 719,10
Descontos especiais (não cumulativos) para educadores de instituições públicas e privadas, estudantes e ex-estudantes d'A Casa (cursos livres e pós-graduações) e para pagamento à vista. Consulte os descontos escrevendo para: pos@acasatombada.com
Interesse por novas turmas
Programa de Bolsas de Estudo
A Casa Tombada, como parte de suas ações para o enfrentamento às desigualdades históricas, ao racismo e às violências estruturais, oferece bolsas integrais de estudo para pessoas negras, indígenas, trans e com deficiência.
Se você deseja solicitar uma bolsa de estudo, leia atentamente a carta edital e preencha o formulário.
Prazo de solicitação de bolsa até o dia 30/11/22
O resultado será informado após o término da inscrição em 30/11. Os estudantes contemplados receberão as informações dos próximos passos por e-mail e WhatsApp.
Sim, seu acesso será liberado de forma permanente. O único cenário passível de descontinuidade do acesso é em caso de o Administradores deixar de existir. Mas não se preocupe, somos uma empresa sólida! =)
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Fundadora da Carroça de Mamulengos, mãe de oito filhos, avó de quatro netas. Atriz, bonequeira, contadora de histórias, brincante, educadora e pedagoga formada pela Universidade Federal Fluminense. Criadora das práticas de manutenção de base da companhia.
Fundador da Carroça de Mamulengos, pai de oito filhos e avô de quatro netas. Bonequeiro, artesão, compositor, cantor, e guardião de sonhos profundos e práticas incansáveis. Criador da linguagem estética e ética da companhia.
É natural de Natal, mas poderia ser do Cariri, de Brasília, ou de tantos outros lugares por onde sua família Carroça de Mamulengos percorreu. Primogênita, Maria nasceu literalmente em um festival de teatro, e assim está até hoje, vivendo com arte, circo, música. Aos 12 anos assumiu a direção de produção da Carroça de Mamulengos integrando também o núcleo de direção artística da companhia. Integra desde 2002 o Guerreiro de Mestra Margarida em Juazeiro do Norte.
Desde 2014 trabalha com terapias integrais como acupuntura, aromaterapia e biomagnetismo, formada pelas escolas: Neijing, Aba (Associação Brasileira de Acumpuntura) IBRA (Instituto Brasileiro de Aromaterapia), é doula e terapeuta da saúde da mulher.
Em 2017/2018 foi professora-convidada de arte brincante do festival ICAFF em Amsterdan (Holanda). Entre 2017 a 2020 coordenou o departamento de cultura popular da secretaria de cultura de Juazeiro do Norte, sendo responsável pela realização do projeto Ciclo de Reis.
Junto com a Laborato Estúdio, criou em 2020 a websérie “Plantão de Utilidade Lúdica”, um programa de arte e educação voltado para toda a família. Em 2020/2021 foi professora do curso teórico de palhaço, palhaça e palhaces do instituto Eslipa (RJ). Desde 2020 coordena a pós-graduação Saberes Populares parta a Arte e a Educação nas Vivências da Carroça de Mamulengos – O que nós podemos fazer por nós mesmos?, n’A Casa Tombada. @plantaodeutilidadeludica@mgomide
Doutora em Artes pelo Instituto de Artes da UNESP. Mestre em Educação pela UNESP. Poeta e arte-educadora. Coordena ações educativas em exposições de artes visuais e literatura como A Biblioteca à noite no SESC Avenida Paulista, Exposição REVER – Augusto de Campos, no SESC Pompeia. Possui publicações na área da literatura e pesquisa sobre escrita na Universidade de Belas Artes em Lisboa-Portugal. É professora de escritura nos cursos de pós-graduação “A arte de contar histórias – abordagens poética, literária” e “O livro para a infância” – realizados pel'A Casa Tombada em parceria com a Facon. É fundadora d'A Casa Tombada.
Doutor e Mestre em Artes pelo Programa de Pós-Graduação do Instituto de Artes da Unesp. Licenciatura plena em Educação Artística - Habilitação em Artes Cênicas pelo Instituto de Artes da Unesp. Sócio-fundador d’Casa Tombada [Lugar de Arte, Cultura, Educação] na cidade de São Paulo. Assessor de Literatura e Bibliotecas das Fábricas de Cultura (Poiesis) da Secretaria de Estado da Cultura. Curador artístico-pedagógico do Colégio Augusto Laranja. Formador da Área de práticas literárias e orais nos níveis de ensino da Educação Infantil ao Ensino Médio pela FTD. Idealizador, coordenador e professor do curso de pós-graduação lato sensu A Arte de Contar Histórias - Abordagens poética, literária e performática, pela FACON, pólo A Casa Tombada. Professor do curso de pós-graduação A Arte de Ensinar Arte pelo Instituto Singularidades. Foi coordenador de Programas e Projetos da CSMB da SMC. Foi Diretor de Curadoria e Programação do CCSP. Foi Diretor da Divisão de Ação Cultural e Educativa do CCSP. Foi Curador Educativo do Centro Cultural São Paulo. Integra o Grupo de Estudos e Pesquisas em Experiências de Formação - Roda-Línguas, Unesp, desde 2006. Organizador do livro "A Criança de 6 anos - Reflexões e Práticas" (2008 e 2012), pela editora Meca. Coautor do livro "Contos do Quintal"(2007), editora Globo. Autor de contos publicados nas revistas Crescer e Direcional Educador.
Profa. Dra. Luiza Helena da Silva Christov é doutora em Educação (PUC/SP 2001); possui mestrado em Educação: História, Política, Sociedade pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1992). Criadora da coleção para coordenadores pedagógicos da Editora Loyola. Atualmente é professora assistente doutora aposentada da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, vinculando-se voluntariamente ao Programa de Pós Graduação em Artes junto ao Instituto de Artes da UNESP. Coordenou a Licenciatura em Ciências Humanas da Faculdade SESI-SP de Educação. Realizou estágio de pós-doutoramento junto à Universidade de Barcelona e junto ao Teachers College da Universidade de Columbia. É líder do Grupo de Pesquisa Arte é Formação de Educadores. Foi bolsista da Fundação Carlos Chagas para realização de pesquisas sobre o currículo do Ensino Médio no Brasil no período de 2013/2014. Coordenou grupo de pesquisa no Centro de Pesquisa e Formação do SESC/SP sobre a relação entre ética e estética. É consultora de redes de educação básica, públicas e privadas e de programas da Secretaria de Estado da Cultura em São Paulo.
Mestre Antônio é responsável pelo Reisado Discípulos de Mestre Pedro, conhecido como Reisado dos Irmãos, em Juazeiro do Norte (CE). Brincante desde criança, brincou com diversos mestres antigos da cidade até formar sua própria brincadeira em 1998. Integrou a União dos Artistas da Terra da Mãe de Deus, movimento de arte e educação conduzido pela Carroça de Mamulengos na comunidade do João Cabral, em Juazeiro do Norte. Em 2007 participou do CD “Reisados e Guerreiros de Juazeiro do Norte”, gravado pelo grupo A Barca (SP) e produzido pela Carroça de Mamulengos. É titularizado como mestre da cultura pelo governo do estado do Ceará.
Mestre Nena é o responsável pelo grupo Bacamarteiros da Paz. É brincante desde criança e integrou diversos brinquedos, tais como maneiro-pau, reisado, quadrilha, coco. Integrou a União dos Artistas da Terra da Mãe de Deus, movimento de arte e educação conduzido pela Carroça de Mamulengos na comunidade do João Cabral, em Juazeiro do Norte, no qual integrava os Bacamarteiros José Lourenço, grupo que deu origem ao seu atual brinquedo. É agricultor, pescador e contador de histórias.
Francisco Joventino da Silva é o Mestre do Reisado Franciscano, em Juazeiro do Norte. Um dos reisados mais antigos da região, é uma tradição que já alcança a quinta geração de brincantes. Seu grupo é formado por familiares e tem o canto como destaque do grupo.
Maria Margarida da Conceição é a Mestra Margarida, responsável pelo Guerreiro Santa Joana Darc há mais de cinquenta anos. Alagoana, levou na memória, ainda criança, lembranças de brinquedos do além-mar que no Cariri ganharam expressão singular. Integrou a União dos Artistas da Terra da Mãe de Deus, movimento de arte e educação conduzido pela Carroça de Mamulengos na comunidade do João Cabral, em Juazeiro do Norte. Em 2007 participou do CD “Reisados e Guerreiros de Juazeiro do Norte”, gravado pelo grupo A Barca (SP) e produzido pela Carroça de Mamulengos. É titularizada como mestra da cultura pelo governo do estado do Ceará e reconhecida por todos os brincantes do Cariri como a matriarca da Cultura em Juazeiro do Norte.
Gabriela Romeu é pesquisadora das infâncias brasileiras, documentarista e escritora. Formada em jornalismo pela Fundação Cásper Líbero, é especializada em educomunicação pela ECA-USP. Há mais de 20 anos desenvolve projetos que conectam realidades infantis. No jornal Folha de S.Paulo, editou o caderno Folhinha e coordenou o projeto Mapa do Brincar, vencedor do Grande Prêmio Ayrton Senna de Jornalismo. É diretora do Projeto Infâncias, dirigiu documentários e instalações multimídias sobre as infâncias, é autora de livros como "Terra de Cabinha", "Álbum de Família" e "Lá no Meu Quintal", editados pela Peirópolis.
Sétima filha da Carroça de Mamulengos, gêmea da Luzia Gomide, artista visual, desenhista, bonequeira, educadora, brincante. Integrante do Guerreiro de Margarida em Juazeiro do Norte desde 2002. Em 2018 foi professora convidada de arte brincante do festival ICAFF em Amsterdan (Holanda). Criadora da página Bel Aquarela, desenhos criativos e poéticos de inspiração afetiva. @belaquarela
Segundo filho da Carroça de Mamulengos, brincante, bonequeiro, poeta, palhaço e agroflorestor. Criador do MAIS (Movimento de Agroflorestores de Inclusão Sintrópia). Monitor e instrutor de implantação de sistemas agroflorestais. @antonio_floresta
Terceiro filho da Carroça de Mamulengos, pai de Iara. Percussionista, palhaço, músico, artesão, bonequeiro, educador, criador de brinquedos populares. Em 2018 foi professor convidado de arte brincante do festival ICAFF em Amsterdan (Holanda). @gomidefrancisco
Quarto filho da Carroça de Mamulengos, pai de Helena. Produtor, educador, palhaço, brincante. Responsável pela produção executiva da companhia desde 2010.
Quinto filho da Carroça de Mamulengos, gêmeo de Pedro Gomide, artesão, cenógrafo, educador, palhaço, músico.
Sexto filho da Carroça de Mamulengos, gêmeo de Matheus Gomide, artesão, cenógrafo, educador, palhaço, músico, criador da empresa Pão do Pedro de panificação artesanal. @pao.do.pedro
Oitava filha da Carroça de Mamulengos, gêmea da Isabel Gomide, artista, terapeuta homeopata.
Graduada em Música - composição e regência, mestre e doutoranda em performance Musical pela UNESP, tem se apresentado em todo o Brasil e Europa ao lado de artistas como A Barca, Ponto br, Tião Carvalho, Sebastião Biano, Orquestra Popular do Recife e outros. Pesquisadora e contrabaixista, desde 1991 reúne um dos mais significativos acervos de tradições populares brasileiras, tendo produzido mais de 30 CDs e 12 documentários de gêneros tradicionais que receberam alguns importantes prêmios de cultura, como o Latin Grammy, Rodrigo Melo Franco de Andrade, do IPHAN (2012 e 2017), Rumos Itaú Cultural, Troféu Guarnicê, Prémio Cláudia, 23º Prémio da Música Brasileira e outros. Recebeu por duas vezes o prêmio Interações Estéticas da Funarte, realizando residências artísticas no Maranhão e no Benin. Autora de “Pedra da Memória”, com seus grupos A Barca e Ponto br, gravou 5 CDs e realizou mais de 500 apresentações em projetos de circulação, registro e arte-educação. Ministra cursos e oficinas com foco em Cultura Tradicional em escolas e universidades. Atualmente é responsável pela disciplina Etnomusicologia no Instituto de Artes da UNESP.
Júlio Cesar é carioca da gema e integrou a Carroça de Mamulengos de 1989 a 1994. Foi batizado como palhaço Mandioca Frita por Carlos Gomide. Residente em Brasília, desenvolve há mais de 25 anos oficinas de perna de pau no Parque da Cidade Sarah Kubitschek (DF), sendo responsável pela formação de um grande número de grupos e brincantes da cidade. É pai dos palhaços Aipim e Macaxeira e avô do palhaço Beiju. Tem uma pesquisa na construção de brinquedos populares aprendida com o Mestre Zezito.